sábado, 24 de janeiro de 2009

Exu


HISTÓRIA DA CIDADE


Administrativamente, o município é composto pelo distrito sede e pelos povoados de Tabocas, Timorante, Viração, Zé Gomes, Fazenda Araripe, Gameleira, Pamonhas, Paus Grandes, Posto da Serra, São Bento, sítio Onças, sítio Cacimbas e Tabocas de Cima. O padroeiro da cidade é Senhor do Bom Jesus dos Aflitos.
Significado do Nome
O nome Exu, segundo a tradição local, vem de uma corruptela do nome da Tribo Ançu, pertencente à nação dos Cariris. Outra versão diz que o nome Exu foi dado pelos índios da mesma tribo, por causa da grande quantidade de abelhas de ferrão denominadas inxu.
Aniversário da Cidade
08 de Setembro
CARACTERÍSTICAS
Agropecuária
Clima
Semi-árido
Temperatura Média

COMO CHEGAR
Localização
Mesorregião do Sertão. Microrregião de Araripina.
Limites
Ao norte com estado do Ceará, ao sul com Granito, a leste com Moreilândia e a oeste com Bodocó.
Acesso Rodoviário
BR-122, BR-316 e BR-232 (via Ouricuri).
Distâncias
617 km da Capital
TURISMO
Principais Pontos
Turísticos
O Rei do Baião
Exu é conhecida por ser a terra natal de Luiz Gonzaga.
Santuário Ecológico do Cantarino.
O turismo ecológico é outro
atrativo da cidade, que tem como atração, com um cenário de beleza rara, os visitantes podem apreciar árvores centenárias e belíssimas cachoeiras.
Parque Asa Branca
A principal parada na cidade, (na antiga fazenda de Luiz Gonzaga), onde estão o Museu e Mausoléu do Gonzagão. No museu pode-se ver um extenso acervo fotográfico, o famoso fole de ouro, peças de vestuário, entre outras coisas.
Antiga Casa Grande do Sertão
Exu também reserva um pouco de história para seus visitantes. Lá está construída a casa mais antiga, erguida no século XVIII pelo português Leonel Alencar Rego. Nessa casa, nasceu a heroína local Bárbara Pereira de Alencar, que foi a primeira mulher republicana do Brasil e o Barão de Exu. Hoje, a casa funciona como museu. Há 13 Km do centro da cidade, estão as ruínas de Exu Velho. Lá se encontram os paredões e arcos da Velha Igreja.
EVENTOS
Dezembro
12 e 13 - A cidade comemora a data de aniversário do seu filho maior. A festa reúne pessoas de todos os lugares do estado e só pára quando o sol vem a raiar.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Bibliografia de Luiz Gonzga

Luiz Gonzaga
13/12/1912 2/8/1989
Biografia
Maior responsável pela divulgação da música nordestina no resto do Brasil, Luiz Gonzaga nasceu na Fazenda Caiçara, em Exu (PE). Filho de um lavrador e sanfoneiro, desde criança se interessou pela sanfona de oito baixos do pai, a quem ajudava tocando zabumba e cantando em festas religiosas e forrós. Saiu de casa em 1930 para servir o exército como voluntário. Viajou pelo Brasil como corneteiro, tendo baixa em 1939. Resolveu ficar no Rio de Janeiro, com uma sanfona recém-comprada. Passa então a se apresentar em ruas, bares e mangues, tocando boleros, valsas, canções, tangos. Por essa época percebe a carência que os migrantes nordestinos têm de ouvir sua própria música, e passa a tocar, com grande sucesso, xaxados, baiões, chamegos e cocos. Foi no programa de calouros de Ary Barroso e tocou seu chamego "Vira e Mexe", com grande aprovação do público e do temível apresentador, que lhe deu nota máxima. Depois de descobrir esse filão no mercado, Gonzagão começa a freqüentar programas de rádio - substituindo inclusive seu ídolo Antenógenes Silva - e a gravar discos, sempre com repertório de músicas nordestinas. Mais tarde passa a cantar também, e não apenas tocar sua sanfona, além de mostrar seu talento como compositor. Em 1943 apresenta-se vestido a caráter como nordestino, com bastante êxito. Seu maior sucesso, "Asa Branca" (com Humberto Teixeira), foi gravado em 1947 e regravado inúmeras vezes por diversos artistas até hoje. Trabalhou na Rádio Nacional e até cerca de 1954 teve seu auge de popularidade, um sucesso avassalador que lançou a moda do baião e do acordeom, além de obrigar todas as prensas de sua gravadora, a RCA, a trabalhar para atender aos pedidos de seus discos. Depois disso, com a ascensão da bossa nova, se afastou um pouco dos palcos dos grandes centros e passou a se apresentar em cidades do interior, onde sempre continuou extremamente popular. Nos anos 70 e 80 foi voltando à cena, em muito graças às releituras de sua obra feitas por artistas como Geraldo Vandré, Caetano Veloso, Gilberto Gil, seu filho Gonzaguinha e Milton Nascimento. Algumas de suas músicas mais conhecidas são as parcerias com Zé Dantas: "Vozes da Seca", "Algodão", "A Dança da Moda", "ABC do Sertão", "Derramaro o Gai", "A Letra I", "Imbalança", "A Volta da Asa Branca", "Cintura Fina", "O Xote das Meninas"; ou com Humberto Teixeira: "Juazeiro", "Paraíba", "Mangaratiba", "Baião de Dois", "No Meu Pé de Serra", "Assum Preto", "Légua Tirana", "Qui Nem Jiló". Outras parcerias que tiveram êxito foram "Tá Bom Demais" (com Onildo de Almeida), Danado de Bom" (com João Silva), "Dezessete e Setecentos" e "Cortando o Pano" (ambas com Miguel Lima).